22/03/2020 às 21h47
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Redacao
Vila Velha / ES
O pastor David Cheng, 60 anos, da Igreja Batista Emmanuel, da Malásia, foi confirmado como a primeira pessoa no país a morrer de coronavírus. Agora, sua família está emitindo uma declaração repleta de fé e esperança em Deus.
O pastor David sucumbiu ao vírus depois de ter sido internado no início desta semana com febre, tosse e dificuldades respiratórias. De acordo com um comunicado emitido pelo comitê de gerenciamento de desastres do estado de Sarawak, Cheng morreu no Hospital Geral de Sarawak, às 11 horas da manhã da última terça (17).
Desde então, as autoridades rastrearam 193 pessoas que mantinham contato com o pastor e todos estão passando por um período de auto-isolamento.
Em uma declaração, o filho do pastor Cheng, Anders, disse que a família continuava confiando no Senhor em seu momento de luto. “Deem-nos algum tempo para elaborar o luto, mas não se preocupem, ainda estamos em paz. A morte não tem aguilhão”, escreveu ele.
Anders também compartilhou a letra de uma canção de adoração que havia sido escrita por seu falecido pai. “Acima de tudo Ele é o governante sobre tudo. E minha vida Nele está segura. Meu pai está em um lugar onde não há mais dor, doença, tristeza, tristezas ou preocupações, e ele está em um lugar melhor do que todos nós”, acrescentou Anders. “Então, com isso, estamos vestindo nossas vestes de louvor e ainda nos regozijando com esta tempestade.”
Anders também observou que sua mãe e irmã haviam testado positivo para COVID-19. “A partir de agora, estou mais preocupado com minha mãe e irmã e rezo para que a imunidade deles a limpe sem maiores complicações. Ore comigo por minha saúde também, para que meu não teste não dê positivo [para coronavírus] e que minha irmã e minha mãe estejam bem, (e para que) fiquemos mais fortes”.
A Malásia continua a ter uma taxa de infecção crescente, com o número de casos confirmados de infecções em torno de 900. Além do pastor Cheng, as autoridades anunciaram que um homem de 34 anos também morreu da doença na terça-feira depois de participar de uma reunião religiosa em massa organizada por um grupo missionário islâmico.
De acordo com o Straits Times, quase metade dos casos conhecidos em todo o país se originou do evento de 16 mil membros da organização islâmica “Tabligh”.
Na quarta-feira, espera-se que o governo da Malásia imponha novas restrições civis para tentar conter a disseminação. Todas as escolas, universidades e empresas fecharão e as reuniões públicas serão proibidas até 31 de março. Além disso, nenhum turista poderá entrar no país e os cidadãos serão proibidos de viajar para o exterior.
*Com informações do SALT&LIGHT
FONTE: Revista comunhão
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